Construi este blog para ter um espaço abrangente onde eu possa publicar preferências diversas,dicas de filmes,músicas,cosméticos,poemas,... enfim,tudo o que passa pela minha vida e que possa ser útil para a comunidade será publicado aqui,com toda a paixão de um descendente de imigrantes italianos.
Mateus Dossin (Bambino)
LUTO: Infelizmente a poucas horas recebi a notícia de falecimento de uma pessoa muito especial na minha vida, Francisco Rossetti, o " Seu Chico". Não sei exatamente como expressar minha profunda tristeza em relãção à esta perda tão grande... um homem trabalhador, honesto, de bom coração, ..a primeira pessoa que me abraçou quando me mudei para o bairro Bom Fim... e também a primeira pessoa que viu eu, Alessandra Formighieri e nosso filho chegando do hospital,quando recém nascido. Um pai em muitos momentos.... um grande amigo e sábio conselheiro em tantos outros... Me chama a atenção como é importante nos despedirmos cada vez que dizemos um simples " tchau' aos amigos... a gente nunca sabe se não é a última vez que os veremos... Sofro em mais uma vez ver gente de bem, no caso uma família de tantos valores e honesta estarem sofrendo por irreparável perda.
Manifesto também a perda do querido Jõao Rotava, outro " gringo" ,o qual também é falecido há poucos dias atrás... Outra pessoa que nos contatos que tive não me deixou absolutamente nada além de coisas boas.
Agradeço por terem feito parte da minha vida e realmente vocês farão muita falta, ao bairro Bom Fim de Porto Alegre, vossas famílias e amigos...
À vocês, ofereço humildemente esta manifestação de amor e amizade, com o trecho final da segunda sinfonia de Mahler " Ressurreição".
"Pois tudo o que vocês venceram,pelo que lutaram,no que acreditaram...não foi em vão.
Vocês morreram para ressucitarem...e tudo o que vocês venceram,para Deus há de lhes levar."
Lamentando profundamente,
Mateus Dossin
Porto Alegre, 22 de Outubro de 2011.
Hoje,escutando uma seleção de boas músicas resolvi postar algo sobre Madredeus,em reconhecimento a beleza musical e até espiritual do seu trabalho.
Os Madredeus é um dos grupos musicais portugueses de maior projeção mundial. A sua música combina influências da música tradicional portuguesa com a música erudita e com a música popular contemporânea. A musicalidade do grupo sempre foi erroneamente referida como fado, género musical português mais conhecido internacionalmente, sobretudo pela imprensa fora de Portugal. O grupo nunca se descreveu desta forma, ainda que declarasse existir uma aproximação ao "espírito musical" do fado.
Aqui segue uma de suas músicas mais conhecidas: O PASTOR
O Pastor
Ai que ninguém volta ao que já deixou ninguém larga a grande roda ninguém sabe onde é que andou
Ai que ninguém lembra nem o que sonhou (e) aquele menino canta a cantiga do pastor
Ao largo ainda arde a barca da fantasia e o meu sonho acaba tarde deixa a alma de vigia Ao largo ainda arde a barca da fantasia e o meu sonho acaba tarde acordar é que eu não queria.
A Arena de Verona é um anfiteatroromano, localizado em Verona, Itália, conhecido pelas monumentais produções de ópera que nela são apresentadas. É uma das estruturas do seu tipo que se encontram melhor conservadas.
A falta de fontes escritas sobre a inauguração do anfiteatro
dificulta a atribuição de uma data certa para a construção da Arena. No
passado, diversos estudos estabeleciam datas muito diferentes no periodo
compreendido entre os séculos I e III, e atualmente ficou demonstrado
que a Arena não poderia ter sido construida em um periodo posterior ao
século I. O historiador Pirro Marconi acredita que a construção se deu
entre a segunda e a terceira década do século I, ou seja, entre o fim do
periodo Augusteo e o inicio do periodo Tiberiano; já Luigi Beschi, mais
recentemente, acredita que a construção foi realizada na metade do
mesmo século.
Para estabelecer a data de construção da Arena é possivel confrontá-la com o Anfiteatro de Pula, na Croácia,
uma vez que este anfiteatro é o que mais se assemelha ao anfiteatro
veronese, seja pelo aspecto estilistico, seja pelo aspecto técnico, e,
além disso, ambos pertencem à mesma área geográfica cultural: as
semelhanças são tantas que fazem pensar que esses dois anfiteatros sejam
obras do mesmo arquiteto e dos mesmos operários. O anfiteatro de Pula
normalmente vem datado no periodo Augusteo, por isso é provável que a
Arena de Verona tenha sido realizada mais ou menos durante os mesmos
anos.
Outros elementos para estabelecer a data de construção são fornecidos
pelas esculturas presentes na Arena, especialmente a escultura da
cabeça de um gladiador, em tamanho natural, realizada em tufo: a cabeça está fechada dentro de um elmo com dois furos redondos para os olhos.
Os ludii (espectáculos e jogos) que ali se encenavam eram tão
famosos que alguns espectadores se deslocavam grandes distâncias
propositadamente para assistir. O anfiteatro tem uma capacidade para
30.000 espectadores.
A fachada era originalmente de pedra calcárea, branca e rosada, originária de Valpolicella. Depois de um terramoto que ocorreu em 1117 e que quase destruíu o anel exterior, com excepção da zona denominanda Ala, a Arena foi utilizada como pedreira para outros edifícios. As primeiras intervenções de restauro aconteceram no Renascimento e tiveram por objectivo recuperar a funcionalidade da Arena para representações teatrais.
Graças à sua impressionante acústica, a Arena de Verona é um
excelente local para a realização de concertos, prática que se iniciou
em 1913. Hoje em dia, são ali apresentadas anualmente cerca de quatro óperas, entre Junho e Agosto, no âmbito do Festival Lírico Areniano.
*************************
Teatro alla Scala - Milão, Itália
O Teatro alla Scala (ou La Scala), em Milão, Itália, é uma das mais famosas casas de ópera do mundo.
O Teatro alla Scala foi construído por determinação da imperatriz Maria Teresa da Áustria, para substituir o Teatro Regio Ducale, destruído por um incêndio em 1776, devendo seu nome à igreja de Santa Maria alla Scala que antes se erguia no local.
Inicialmente se apresentaram uma série de óperas cômicas napolitanas cujos principais compositores foram Giovanni Paisiello (1740-1816) e Domenico Cimarosa (1749-1801). Entre as numerosas óperas cita-se La Frascatana (1780), Il barbiere di Siviglia (1786), Nina, ossia pazza per amore (1804) de Paisiello, L'italiana in Londra (1780) e Il matrimonio segreto (1793) de Cimarosa.
Com o advento de Rossini em 1812 (La pietra del paragone), o Scala tornou-se o centro do melodrama italiano. O repertório rossiniano até 1825 compreende: Il turco in Italia, La Cenerentola, Il barbiere di Siviglia, La donna del lago, Otello, Tancredi, Semiramide, Mosé. Uma nova estação do melodrama ocorre entre 1822 e 1825 com Chiara e Serafina de Gaetano Donizetti (1797-1848) e Il pirata de Vincenzo Bellini (1801-1835).
Em 1839 a ópera Oberto, conte di San Bonifacio inaugura o ciclo de óperas de Giuseppe Verdi (1813-1901). Depois do fracasso de Un giorno di regno, em 1842 foi apresentado Nabucco, seu primeiro triunfo, seguido de I Lombardi alla prima crociata e Giovanna d'Arco, quando o compositor rompe com o teatro, só retornando em 1869, com La Forza del destino. Em 1872 Verdi estreia Aida, em 1874 «rege o seu Requiem, em 1881 compõe Simon Boccanegra. Em 1887 e 1893, o Scala apresenta Otello e Falstaff, as duas últimas obras primas do maestro com libreto de Arrigo Boito (1842-1918).
Toscanini assumiu a direção da regência, introduzindo as operas de Richard Wagner e concertos de música sinfônica.
O Teatro La Fenice (em português"A fênix") é o principal teatrolírico de Veneza, nordeste da Itália.
Destruído várias vezes e reedificado, é sede de uma importante
temporada operística e do festival internacional de música
contemporânea.
Construído rapidamente em pouco mais de um ano, foi inaugurado em 16 de maio de 1792 com a ópera de Giovanni PaisielloI giochi di Agrigento.
Foi destruído em 13 de dezembro de 1836 por um incêndio, mas foi reconstruído logo em seguida, repetido o projeto original. Cem anos se passaram e em 1937 foi restaurado por Eugenio Miozzi.
A outra grande tragédia ocorreu em 29 de janeiro de 1996,
quando o teatro foi completamente destruído provocado: as chamas foram
induzidas por um eletricista, Enrico Carella, na tentativa de evitar
punições contratuais por um atraso no serviço que lhe havia sido
encomendado.
Depois de oito anos de obras, o teatro foi reinaugurado em 14 de dezembro de 2003 com um concerto dirigido por Riccardo Muti.
Desde 2001 o edifício passa por uma reforma que já instalou novas salas ensaio e de concerto.
***********************
Metropolitan Opera - Nova Iorque ,Estados Unidos.
O Metropolitan Opera Association (Associação do Metropolitan Opera) de Nova Iorque, foi fundada em 28 de abril de 1880[1], é o maior palco de apresentações de todos os tipos de ópera, incluíndo a grande ópera. Peter Gelb é o diretor geral da companhia. O diretor musical, desde 1976, é o maestro americano James Levine.
O Metropolitan Opera é a maior organização clássica dos Estados
Unidos e apresenta anualmente 220 performances de ópera. A cada da
companhia é o Metropolitan Opera House,
que é considero o melhor palco de óperas em todo o mundo e sendo quase o
maior do mundo. O Met, como é normalmente chamado, é uma das doze
organizações residentes do Centro de Performances Artísticas Lincoln Center.
O Met apresenta aproximadamente 27 óperas diferentes por ano, em uma
temporada que vai do fim de setembro até o começo de maio. As óperas são
apresentadas em um repertório rotatico, com sete performances de quatro
diferentes trabalhos por semana. As performances são apresentadas todas
as noites, de segunda a sábado e com uma matinê ao sábado. Muitas novas
óperas são apresentadas por temporadas.
A gigantesca companhia de performances do Metropolitan consiste em uma grande orquestra
sinfônica, um coro, um coral de crianças, uma companhia de balé e
muitos cantores de suporte e cantores principais. A lista de cantores do
Met é composta pelos artistas mais famosos do mundo. Algumas das
carreiras desses cantores foi desenvolvida pelo próprio Met, em seus
programas de jovens artistas. Alguns dos artistas mais famosos que se
apresentaram (ou apresentam-se) no Met incluem: Luciano Pavarotti, Renée Fleming, Plácido Domingo, Ramón Vargas, Jussi Björling, Maria Callas, Joan Sutherland, Franco Corelli, entre outros.
Os padrões artísticos do Met são considerados entre os melhores do
mundo. As produções do Met vão desde as mais elegantes e tradicionais
até as mais inovadoras e modernas.
Além de apresentar-se na casa de ópera em Nova Iorque,
o Met expande gradualmente o público com novas técnologias, tornando-se
acessível a todos. Algumas produções são transmitidas ao vivo,
semanalmente, pelo rádio, desde 1931 e tem performances televisionadas
desde 1977. Em 2006, o Met introduziu as inovadoras transmissões de
rádio via satélite, quatro vezes por semana e também transmissões de
vídeo em alta definição, apresentadas ao público, em cinemas, pelo mundo
todo.
************************
Royal Opera House (Covent Garden) - Londres,Inglaterra
O Royal Opera House é uma casa de ópera e principal casa de espetáculos no distrito de Covent Garden, em Londres, uma das mais importantes do mundo. O edifício maior, comumente chamado apenas de Covent Garden, é a sede da Royal Opera, do Royal Ballet e da orquestra da ópera Real.
O edifício atual é o terceiro teatro erguido no local. A fachada, o foyer e o auditório datam de 1858, mas quase todos os outros elementos do atual complexo datam de uma extensa reconstrução efetuada nos anos 90 do século XX. O Royal Opera House comporta 2.268 pessoas e possui quatro fileiras de boxes e balcões, e a galeria do anfiteatro. O proscênio possui 12,20 m de largura e 14,80 m de altura.
O auditório principal é considerado grau 1 no listed building.
Reconstrução na década de 1990
Muitas renovações fora feitas em partes da casa nos anos sessenta do
século XX, incluindo melhorias no anfiteatro e uma extensão em sua parte
de fundos, mas o teatro precisava de uma ampla reforma. Em 1975 o
governo doou um terreno adjacente para Royal Opera House para que fosse
modernizada, renovada e ampliada. Até 1995 foram levantados fundos
suficientes que permitiram à Carillion]][10] - empresa pública de construção - arcar com as despesas de construção, que teve lugar entre 1996 e 2000, sob comando de Sir Angus Stirling.
Para tanto foi necessária a demolição de quase todo o local, incluindo
edifícios adjacentes, para abrir espaço à ampliação do complexo. O
próprio auditório permaneceu original, mas representa apenas a metade de
todo o novo complexo.
A equipe de projetistas foi liderada por Jeremy Dixon e Ed Jones, arquitetos da Dixon Jones BDP. Os projetistas da acústica foram Rob Harris e Jeremy Newton, da Arup Acoustics.
O novo prédio tem o tradicional auditório em formato de ferradura
como antes, mas com grandes melhorias técnicas, com espaço para ensaios,
escritórios e instalações educacionais, um novo teatro-estúdio chamado Linbury Theatre, e muito mais espaços públicos. A inclusão do velho Floral Hall,
que pertencia ao Mercado de Covent Garden mas que estava em abandono
por muitos anos, criou um novo espaço público bastante amplo, como parte
da casa de ópera.
Informações, projetadas sobre uma tela no proscênio, é usada em todas as apresentações de ópera. Um sistema de libretos
eletrônicos é provido em pequenas telas de vídeo disponíveis em alguns
assentos, e monitores e telas adicionais são dispostas em outras partes
da casa, assinalando as inovações tecnológicas.
O teatro foi concebido para ser um dos principais locais culturais da Expo Sevilha 92 , [3] ea primeira apresentação ocorreu em 1991, pouco antes da inauguração da Expo Internacional. O teatro foi re-remodelados em 2005. [3]
Embora o Teatro de la Maestranza é dedicado principalmente à ópera , [1] há também performances de Zarzuela (opereta espanhola) e outras apresentações musicais. [1]
Na década de 1980, o teatro passou por uma segunda reforma, iniciada na gestão do prefeito Jânio Quadros.
Essa teve como intuito modernizar os equipamentos e maquinários de
palco, restaurar a fachada, e para isso buscou-se tamanha fidelidade que
a fachada foi restaurada com arenito vindo da mesma mina
que forneceu o material para a construção original do prédio no início
do século. Além disso, a cor verde foi restituída a partir da prospecção
realizada na parede interna que abriga o órgão, única a não ser
alterada na reforma dos anos 50. Todo o estofamento, tapeçaria e pintura
da sala passa ao verde. Esta reforma terminou em 1991 já sob a gestão de Luiza Erundina.
Atualmente, estando próximo de completar 100 anos, o Teatro Municipal
de São Paulo é considerado um dos palcos de maior respeito no país,
tendo abrigado apresentações dramáticas e óperas de grandes nomes
nacionais e internacionais. Passa por uma novo restauro que será feito
na fachada, Salão Nobre, além da reconstituição do Bar da Diana,
através da restauração total das pinturas parietais e de teto,
devolvendo a este espaço as características da época da inauguração em 1911.
************************
Ópera de Arame - Curitiba , Brasil
A Ópera de Arame é um teatrobrasileiro, localizado na cidade de Curitiba, capital do estado do Paraná. É todo construído com tubos de aço e estruturas metálicas e coberto com placas transparentes de policarbonato,
lembrando a fragilidade de uma construção em arame. De forma circular, a
edificação é parcialmente circundada por um lago artificial, de maneira
que o acesso ao auditório é feito por uma passarela sobre as águas. O
projeto é do arquiteto Domingos Bongestabs[1], professor do departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFPR e mesmo autor do projeto da Unilivre.
Foi montada em apenas 75 dias e inaugurada em 1992. Passou por uma reforma para manutenção e melhorias na segurança, concluída em meados de 2006.
O auditório tem capacidade física para 2,1 mil espectadores, mas, após a reforma de 2006, pretende-se limitar a entrada para um máximo de mil pessoas, visando a preservação da estrutura.
Nas proximidades da ópera está a Pedreira Paulo Leminski, aberta em 1990. Juntos, formam o Parque das Pedreiras.
*************************
Theatro São Pedro - Porto Alegre,Brasil
Theatro São Pedro é um teatrobrasileiro localizado na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. É o teatro mais antigo da cidade.O Theatro São Pedro surgiu por iniciativa de uma sociedade acionária de
doze cidadãos, que visavam construir um teatro - que se chamaria São Pedro de Alcântara - cujos rendimentos seriam destinados para auxílio da Santa Casa de Misericórdia. Em vista da louvável proposta, o então presidente da província Manoel Antônio Galvão doou em 1833 um terreno com 100 x 200 palmos para a sua construção, localizado na Praça da Matriz, no centro
da cidade. As obras foram iniciadas no ano seguinte, mas estiveram
interrompidas por dez anos, ainda na fase dos alicerces, em função da Revolução Farroupilha ocorrida entre 1835 e 1845.
Depois da guerra, para continuidade das obras foi constituída uma
nova sociedade que, não obstante ser de caráter privado, logo buscou
subsídios oficiais, que foram concedidos pelos governos seguintes, e em 1850 os trabalhos foram retomados. A pedido da Santa Casa o projeto foi elaborado no Rio de Janeiro, e executado por Phillip von Normann, que se encarregou de toda a construção, com exceção da decoração final, que ficou a cargo de Emil Julius Textor[1][2]. O plano previu a construção de um edifício gêmeo no outro lado da rua, o Tribunal de Justiça, posteriormente demolido após um incêndio, em 1950.
As verbas para a construção vieram de um programa de loterias estaduais, e finalmente o edifício em estilo neoclássico foi inaugurado em 27 de junho de 1858, com capacidade para 700 espectadores e decoração em veludo e ouro, numa época em que Porto Alegre
tinha pouco mais de vinte mil habitantes. Em breve a sociedade
constituída para sua conservação, a Associação do Teatro, não
conseguiria mais fazer frente às despesas, e o imóvel foi desapropriado
pelo poder público em 2 de abril de 1861.
Apesar de tudo isso, em abril de 1973, o Theatro São Pedro foi interditado por "absoluta falta de condições técnicas".
Restauração e reinauguração
As obras de restauração iniciaram em 1975 sob a autoria do Arquiteto Carlos Antônio Mancuso (1930-2010). A direção administrativa dos trabalhos coube à Eva Sopher, que na época dirigia o Instituto Proarte, com a ideia de "integração do passado com o presente".
Em 1995,
a equipe dirigida por Dona Eva partiu em busca de novos terrenos nas
imediações, a fim de expandir o complexo Theatro São Pedro. A partir de
um concurso público, em 1998 foi selecionado o projeto dos arquitetos Marco Peres, Dalton Bernardes e Julio Ramos Collares para a construção do Multipalco, cujas obras iniciaram em 2002.
Quando concluído, o Multipalco contará com teatro italiano, teatro
oficina, concha acústica, sala para corpo de baile, sala para orquestra e
sala de naipes, sala para entrevistas coletivas e reuniões, salas para ensaios, restaurante, praças, cafeteria e bar, quatro lojas e estacionamento.
*************************
ESPAÇO RESERVADO PARA UMA FOTOGRAFIA DO NOVO TEATRO DA OSPA EM PORTO ALEGRE / BRASIL. =)
*************************
Alguns dos teatros mais lindos tanto no Brasil como pelo mundo ... Centros culturais, onde a arte em suas diversas manifestações se casa com o bom gosto e bom senso dos espectadores,artistas e políticos.
The way my broken heart is hurting in me
I've got my pride and I know how to hide
All my sorrow and pain
I'll do my crying in the rain
If I wait for stormy skies
You won't know the rain from the tears in my eyes
You'll never know that I still love you so
Only heartaches remain
I'll do my crying in the rain
Raindrops falling from heaven
Could never take away my misery
Since we're not together
I pray for stormy weather
To hide these tears I hope you'll never see
Someday, when my crying is done
I'm gonna wear a smile and walk in the sun
I may be a fool but 'till then
Darling, you'll never see me complain
I'll do my crying in the rain
Since we're not together
I pray for stormy weather
To hide these tears I hope you'll never see
Someday when my crying is done
I'm gonna wear a smile and walk in the sun
I may be a fool but till then
Darling, you never see me complain
I'll do my crying in the rain ...
Les Petits chanteurs a la croix de bois, Concert in Seoul, Korea, Nov 30, 1996
____________________
O Duetto buffo di due gatti (tradução literal : Dueto humorístico dos dois gatos, em português chamado apenas Dueto dos Gatos) é uma peça popular para dois sopranos. Muitas vezes, é apresentada como "encore" ao final de um concerto.
Embora esta peça seja geralmente atribuída a Gioachino Rossini, ela não foi, de fato, escrita por ele; é uma compilação escrita em 1825, com passagens retiradas principalmente de sua ópera Otello, de 1816. O autor da compilação foi, provavelmente, o compositor inglês Robert Lucas Pearsall, que usou nesta ocasião o pseudônimo de “G. Berthold”.
Interessante a capacidade musical ,a abrangência da música ainda no tempo de Rossini,na Itália.
Isso nos leva a pensar nas atuais realidades musicais de país.
Existe um gênero musical perfeito?
Serão alguns estilos musicais inferiores à outros?
Até que ponto temos incentivo musical correto em nosso país?
Obviamente tenho opiniões pessoais muito concretas e sólidas à estes questionamentos,porém uma coisa é certa: A música realmente bem trabalhada merece reconhecimento e após ouvida (ou interpretada) sempre deixa saldo positivo na mente e no coração.
O maestro brasileiro Carlos Gomes, de 53 anos, nome estabelecido
entre as platéias operísticas européias como
um dos bons compositores do gênero, vestiu o cocar de penas
coloridas e cedeu à tentação do sucesso fácil.
Sua nova criação, Lo Schiavo (O Escravo), que
estreou em setembro no Rio de Janeiro, passa perto de se tomar uma
grotesca paródia, a despeito da ótima música
que Carlos Gomes escreveu. O compositor, mais de um ano depois da
Abolição da Escravatura no Brasil, não teve
coragem para colocar um negro como personagem principal, caindo
no ridículo de fazer com que um índio - o corajoso
lbere - protagonizasse sua nova ópera. A manobra teve evidentes
intenções comerciais, pois Carlos Gomes seguiu o conselho
de seus empresários na Itália, que tencionavam repetir
o sucesso de O Guarany, estouro de bilheteria desde sua estréia,
em 1870. No raciocínio dos empresários, o público
se encantou com o índio Peri, e portanto valia repetir a
dose - desta vez com o exotismo inconcebível de colocar um
indígena, e não um negro, como escravo. Comenta-se
que a colocação do índio no lugar do negro
desagradou profundamente ao autor do argumento da peça, Alfredo
d'Escragnolle Taunay.
O erro de Carlos Gomes é tanto mais lastimável quando
se leva em conta que em Lo Schiavo ele fez uma de suas melhores
óperas até hoje, superando, em qualidade e invenção,
seu maior sucesso, O Guarany. Desta, Carlos Gomes manteve
as melodias inspiradas, juntando a elas uma boa dose de ousadia
orquestral e harmônica que já havia ensaiado em Fosca.
O prelúdio do 4º ato, chamado Alvorada, tem tudo para
se tomar peça do repertório das salas de concerto
por seu poder de sugestão e riqueza do colorido orquestral.
Pena que o brilho da música é empanado pelo grotesco
de se ver, em cena, tenores seminus interpretando índios
com inverossímeis bigodões, cantando em italiano,
a exemplo do que já acontecera em O Guarany. Índio
no lugar de negro escravo já é difícil de acreditar
- e índio de bigode é impossível.
Talvez o compositor campineiro tenha sucumbido a algo mais grave
que a vontade dos empresários italianos em lotar teatros:
o preconceito racial. Se colocasse um personagem negro, não
estaria sequer sendo o primeiro a fazê-lo. É bom lembrar
que o protagonista de Otello, de Verdi, estreada há dois
anos, é um mouro, e a personagem principal de Aida é
uma princesa etíope. Lo Schiavo marca um dos períodos
mais atribulados da carreira de Carlos Gomes. A ópera estrearia,
a princípio, não no Rio de Janeiro, mas em Bolonha,
na Itália, país onde o compositor reside há
mais de vinte anos. As récitas italianas foram suspensas
por uma decisão judicial. Para compor o belíssimo
Hino à Liberdade, incluído no 2º ato da
ópera, o compositor valeu-se de um poema do vate italiano
Francesco Giganti, um amigo seu. Rodolfo Paravicini, autor do Iibreto
original sobre o argumento de Taunay, não gostou que se fizessem
enxertos na sua obra literária e entrou na Justiça
- ganhou a causa, impedindo que os índios de Carlos Gomes
entoassem seus cantos no país de Verdi.
Com o revés italiano, CarIos Gomes veio de malas e bagagens
para o Brasil, confiando que seria possível montar a ópera
aqui, com a ajuda do imperador, habitual financiador dos seus projetos.
O Visconde de Taunay, amigo de Carlos Gomes há anos, foi
ter com o imperador para relatar as dificuldades do compositor,
que, com graves problemas financeiros, não teria como montar
sua ópera. D. Pedro II entusiasmou-se com a possibilidade
de estrear Lo Schiavo no Brasil. Quando soube, porém, que
as despesas com a montagem poderiam chegar aos 40 contos de réis,
deu um pulo do trono. "Ui, que isto também é
demais", disse D. Pedro II a Taunay. A ópera só
pôde ser estreada no Rio de Janeiro graças à
Princesa Isabel, que abriu uma subscrição para arrecadar
fundos com a nobreza e o empresariado locais.
Com o sucesso de Lo Schiavo no Rio de Janeiro, Carlos Gomes
obteve a promessa do imperador D. Pedro II de que seria nomeado
diretor do Conservatório Nacional de Música. A promessa
dificilmente irá se concretizar com a instauração
da República, já que Carlos Gomes é um nome
tradicionalmente ligado ao imperador e ao antigo regime. Caso não
consiga o emprego, o compositor, que tencionava voltar ao Brasil,
ficará em situação difícil, já
que atravessa graves problemas financeiros na Itália - foi
obrigado a abandonar a suntuosa vila onde morava para se mudar para
um apartamento modesto em Milão. Espera-se que Carlos Gomes
consiga sanear suas finanças com os rendimentos de Lo
Schiavo continue escrevendo belas óperas - tomando cuidado,
da próxima vez, em enfrentar as questões de seu tempo.
"Alvorada", música brasileira no alvorecer do séc.XX de CARLOS GOMES,
abertura da ópera LO SCHIAVO (O ESCRAVO), baseada numa história do
Visconde de Taunay, com libreto de Rodolfo Paravicini.
A ópera estreou no Rio de Janeiro em 1889, um ano após a abolição da escravatura e às vésperas da proclamação da república.
Nesta ópera destaca-se a ALVORADA da ópera, uma das composições mais elaboradas de CARLOS GOMES na qual, descreve um amanhecer.
Podemos
ouvir os primeiros cantos dos pássaros e sentir, através da música, o
paulatino nascer do dia até a explosão final com a chegada do sol.
A obra começa com poucos instrumentos, outros vão se agregando num crescendo que termina em fortíssimo com a orquestra completa.
Há muita profundidade nessa música. LO SCHIAVO é um canto de liberdade.__________________________________________________________________________________
Gravado ao vivo na Sala Simón Bolívar em 30/01/2011
Sinfónica de la Juventud Venezolana "Simón Bolívar"
Regente: ROBERTO TIBIRIÇÁ
Busto de Carlos Gomes em frente ao Auditório Araújo Viana em Porto Alegre.
Alvorada: Na minha opinião um trecho muito bonito. Não é nada difícil imaginar um amanhecer em um campo aberto, em um lugar bonito... É uma música cuja melodia é rodeada por uma enorme esperança...do pianíssimo ao fortíssimo ela faz com que nos sintamos vivos,altos e mais que tudo: seres humanos.Cada um com suas esperanças e subjetividades no coração,apreciando o amanhecer de um novo dia na natureza,coração e na alma de cada indivíduo! Assistam! Vale a pena!!! Mateus Dossin
EM TRÊS ARCO-IRIS: UMA COLONIA DE LUZ -Por EURIPEDES KUHL:
" Mas,ao acordar,percebeu que a janela do quarto estava aberta e que a claridade solar invadia radiosa todo o ambiente,além de ouvir a grandiosa música ALVORADA,da ópera "Lo Schiavo" ,de Carlos Gomes.Isso lhe transmitiu aagradável sensação de ter passado uma noite de sono pacífico,conquanto sem lembrança de sonhos."
Her ways I don't understand, the mysteries that I must know,
Oh, would the Mother see through me?
"Why don't you rest my child", she said, "I will seek her advice, I will wake you when it's time"
All night by the spinning wheel, she sang an ancient tune and in the morn' her work was done
In the distance I heard a call, I awoke and I held the spindle in my hand
My other hand it held new life, the Goddess had been by my side and her blessing was mine.
Pouquíssimas pessoas sabem o motivo pelo qual amo esta música e em que partes da vida eu a escuto...
É impressionante como algumas músicas conseguem fazer parte de nós,seres humanos.
Sempre é um prazer falar de Mahler,meu compositor preferido,pela sua história e música.
Neste espaço,gostaria de falar sobre a sua 2ª Sinfonia,obra que eu já tive a honra de cantar em Porto Alegre/RS,ano de 2003, com a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre e Coro Sinfônico da OSPA ,sob regência de Isaac Karabchevsky.
Histórico
Mahler compôs o primeiro movimento em 10 de setembro de 1888. Em 1893 completou o Andante e o Scherzo.
Em fevereiro de 1894, durante os funerais do pianista e regente Hans von Büllow, Mahler ouviu um coro de meninos cantarem o hino Auferstehen (Ressurreição), da autoria de Friedrich Klopstock. O hino impressionou tanto Mahler que ele resolveu incorporá-lo ao Finale da sinfonia que estava em preparação. Ao mesmo tempo decidiu que a Ressurreição seria o tema principal da obra.
Características
A Segunda Sinfonia é a primeira sinfonia em que Mahler usa a voz humana. Ela aparece na última parte da obra, no clímax, tal qual a Sinfonia no 9 de Beethoven. Além da influência de Beethoven, percebe-se traços de Bruckner e Wagner na composição.
Apesar da origem judia, Mahler sentia fascínio pela liturgia
cristã, principalmente pela crença na Ressurreição e Redenção. A
Segunda Sinfonia propõe responder à pergunta: "Por que se vive?".
Simbolicamente ela narra a derrota da morte e a redenção final do ser
humano, após este ter passado por uma período de incertezas e agrúrias.
A Sinfonia no 2 foi escrita para uma orquestra com as seguintes
composição: 4 flautas (todas alternando com 4 piccolos), 4 oboés (2
alternando com corne-inglês), 3 clarinetes (Sib, La, Do - um alternando
com clarone), 2 clarinetes em Mib, 3 fagotes, 1 contrafagote, 10 trompas
em fá (4 usadas fora do palco, menos no final), 8-10 trompetes em fá e
dó (4 a 6 usados fora do palco, menos no final), 4 trombones, 1 tuba
contrabaixo, 7 tímpanos (um fora do palco), 2 pares de pratos (um fora
do palco), 2 triângulos (um fora do palco), Caixa clara, Glockenspiel, 3
sinos (Glocken, sem afinação), 2 bombos (um fora do palco), 2 tam-tams
(alto e baixo), 2 harpas, órgão,quinteto de Cordas (violinos I, II,
violas, cellos e baixos com corda Dó grave). Há ainda: Soprano Solo,
Contralto Solo e um Coro Misto.
Os movimentos
Na sua forma final a sinfonia, cuja duração aproximada é de 80
minutos, é formada por cinco movimentos distribuídos da seguinte forma:
'Totenfeier': Allegro maestoso. Mit durchaus ernstem und feierlichem Ausdruck (~23 minutos)
Andante moderato. Sehr gemächlich. Nicht eilen (~10 minutos)
In ruhig fliessender Bewegung (~10 minutos)
'Urlicht' . Sehr feierlich, aber schlicht (~5 minutos)
Im Tempo des Scherzos. Wild heraus fahrend ('Aufersteh'n') (~37 minutos)
O primeiro movimento é sobre a morte, no segundo a vida é relembrada e o
terceiro apresenta as dúvidas quanto à existência e ao destino. No
quarto movimento o herói readquire a sua fé e a esperança. No quinto e
último movimento ocorre a Ressurreição, na forma imaginada por Mahler.
Se Mahler, em toda a sua vida,
tivesse escrito apenas o terceiro movimento da Ressurreição, já teria
um lugar garantido na história da música. Mas há o resto, e que resto!
Obra espetacular e fundamental na obra de Mahler, a Sinfonia
Ressurreição se utiliza de um enorme contingente de músicos. A orquestra
é ora tratada convencionalmente, ora separada em pequenos grupos de
câmara, tornando-se de poderosa para rarefeita, de delicada para
violenta, como se estivesse sofrendo a melhor das psicoses maníaco-depressivas.
Mahler foi o maior regente de seu tempo e sabia o que estava
fazendo. A “Ressurreição” é obra cheia de surpresas e que não hesita em
utilizar alguns recursos pouco convencionais. Há, por exemplo,
grupos de instrumentos que tocam fora do palco. Explico o motivo: os
dois últimos movimentos da sinfonia propõem-se a fazer uma representação
exterior (se bem que, como Mahler dizia, tudo era representação
interior…) de nada menos que o Dia do Juízo Final e da Ressurreição dos
mortos. Para tanto, o autor manda alguns instrumentistas (trompetes,
trompas, percussão) para fora do palco e de lá, dos bastidores, eles
iniciam um conflito fantasmagórico com a orquestra que está no palco.
Quando a orquestra do palco executa o suave tema da redenção, de fora
vem o som das trompas e da percussão executando o que Mahler dizia
representar “as vozes daqueles que clamam inutilmente no deserto”.
Depois começa a marcha dos ressucitados no Juízo Final. Em meio a este
tema, as trompas e os trompetes que estão lá atrás nos bastidores -
representando agora a enorme multidão de almas penadas -, enchem o ar
com seus apelos vindos de todos os lados do palco.
Todo este aparato propõe-se simplesmente a responder à pergunta: “Por que se vive?”.
Abaixo segue o vídeo do trecho final de uma das mais belas interpretações desta sinfonia,executada de forma impecável ,sob a regência de Myung-Whun Chung.Perfeita,na minha opinião pessoal.
As vozes,a orquestra...tudo está possível de se ouvir*.